Exportações somaram R$ 16,3 bilhões no mês passado, e importações, US$ 13,2 bilhões, segundo o Ministério da Economia. Em janeiro, resultado foi negativo para o Brasil.
A balança comercial registrou superávit de US$ 3,096 bilhões em fevereiro, informou nesta segunda-feira (2) o Ministério da Economia.
O superávit é registrado quando as exportações superam as importações. Quando o país compra mais de fora do que vende, ele registra déficit em sua balança comercial.
No mesmo mês do ano passado, o saldo da balança ficou superavitário em US$ 3,116 bilhões. Já em janeiro, a balança havia registrado resultado negativo de US$ 1,735 bilhão.
Somente na última semana do mês de fevereiro, o superávit registrado foi de US$ 2,032 bilhões.
Exportações e importações
De acordo com o governo federal, as exportações somaram US$ 16,355 bilhões em fevereiro e, as importações, US$ 13,259 bilhões.
Na comparação com fevereiro do ano passado, as exportações tiveram crescimento de 15,5%. Já as importações registraram crescimento de 16,7%.
No caso das exportações, houve aumento na venda de produtos básicos, manufaturados e semimanufaturados. A venda de produtos básicos cresceu 26,2% na média diária, segundo a Economia.
Nesses produtos básicos, destacaram-se:
- minério de ferro: alta de 513,7%, com um total de US$ 764 milhões vendidos em fevereiro;
- algodão bruto: alta de 87%, para US$ 268 milhões;
- carne suína: alta de 75,6%, somando US$ 143 bilhões;
- petróleo em bruto: alta de 63,5%, totalizando US$ 2,197 bilhões.
Já nas importações, segundo o governo federal, o Brasil ampliou a compra de bens de capital (102,2%), combustíveis e lubrificantes (32,2%), bens intermediários (3,2%) e bens de consumo (2,2%).
Mercados compradores
Em meio à epidamia do novo coronavírus, China, Hong Kong e Macau aumentaram a compra de produtos brasileiros em fevereiro deste ano. Segundo o Ministério da Economia, os dados agregados ainda não mostram impacto do vírus na balança comercial Brasil-China.
No mês, a venda do Brasil para esses territórios cresceu 20,9% em relação a fevereiro de 2019. No bimestre, a alta foi de 5,5%.