Isolamento social em MG cai pela metade no fim de abril depois de ter pico no mês

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Dados do Google mostram que em 30 de abril, circulação no transporte público era 34% menor que antes da pandemia; em 10 de abril, redução foi de 66%

Depois de chegar ao pico na segunda semana de abril, o isolamento social caiu praticamente pela metade no fim do mês passado.

Dados de localização por celular disponibilizados pelo Google mostram que, em 30 de abril, uma quinta-feira, o fluxo de pessoas em estações de ônibus, trem e metrô era 34% menor que na média do mesmo dia da semana nos meses de fevereiro e janeiro, anteriores à pandemia.

Em 10 de abril, uma sexta-feira, a movimentação nesses locais tinha caído 66%, atingindo o ápice do isolamento. O decreto municipal que proibiu os serviços não essenciais de funcionar em Belo Horizonte entrou em vigor em 9 de abril. 

As informações mostram também que, no caso do comércio de farmácias e mercados em Minas, houve aumento do fluxo de pessoas em relação aos meses anteriores à pandemia do novo coronavírus, de 11%. Em 10 de abril, a redução da circulação de pessoas nesses locais chegou ao total de 46%.

Minas também terminou o mês de abril abaixo da média nacional de isolamento. No dia 30, em estações de transporte público, a redução nacional era de 46% no fluxo. Mercados e farmácias registraram, no país, também aumento na circulação em relação a janeiro e fevereiro, mas de apenas 3%.

Para o professor da Faculdade de Medicina da UFMG Unaí Tupinambás, um isolamento social menor que 50% é preocupante.

“É importante que a população tenha muita paciência para atravessar este momento. Estamos vivendo uma fase de aumento dos casos. No próximo mês, vamos passar por uma das piores crises sanitárias da nossa história. Não é hora de relaxar”, afirma Tupinambás, que acrescenta que países que decretaram confinamento restrito, como a China, conseguiram controlar a pandemia.

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