Minas Consciente mantém Sete Lagoas na onda amarela e permite aulas presenciais de pós-graduação

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A macrorregião de Saúde Norte e 16 microrregiões no estado poderão avançar para a onda verde do plano Minas Consciente, criado pelo Governo de Minas para garantir a retomada segura e responsável da economia nos municípios. O avanço foi definido nesta quarta-feira (2/9) pelo Comitê Extraordinário Covid-19, após as localidades manterem bons índices durante 28 dias em que estavam na onda amarela.

Essa será a primeira vez que uma região chega ao último nível do plano, quando já é permitida a volta de atividades como cinemas, zoológicos, casas de festas, parques de diversão e shows. A abertura dos estabelecimentos deve respeitar os protocolos de segurança e o decreto estadual que restringe a lotação máxima de até 30 pessoas por ambiente.

Avanço criterioso

Romeu Zema destacou que o grupo foi criterioso para permitir o avanço e que a saúde dos mineiros continua sendo prioridade em todas as decisões.

“Estamos muito satisfeitos porque, pela primeira vez, uma macrorregião vai ser incluída na onda verde, que já permite o retorno de quase todas as atividades, desde que seguidos os protocolos de segurança. Vale lembrar que, para dar esse passo, é necessário que a região esteja em uma situação segura, com casos sob controle há pelo menos quatro semanas. E a região Norte cumpriu esse requisito”, disse.

As mudanças definidas pelo Comitê passam a valer neste sábado (5/9), após a publicação no Diário Oficial.

Cautela

Ao contrário da macrorregião Norte, que apresentou bons índices e um contexto seguro para avanço no plano, a macrorregião Noroeste teve aumento no número de casos e piora nos indicadores. Para manter a doença sob controle, o Comitê Extraordinário Covid-19 optou pela regressão da Noroeste para a onda vermelha, com abertura somente de serviços essenciais. Todas as outras macrorregiões do estado foram mantidas nas ondas definidas anteriormente.

O governador Romeu Zema lembrou que a pandemia ainda não acabou e os cuidados de segurança devem ser mantidos em todas as regiões mineiras.

“Na região Noroeste, por exemplo, tivemos aumento no número de casos e, muito provavelmente, algumas cidades terão de adotar medidas de isolamento, porque o número de leitos ficou próximo da capacidade. Todo cuidado ainda se faz necessário. Não podemos relaxar, o vírus continua presente e fazendo vítimas. Continuem usando máscaras, adotando medidas de distanciamento e higienização. Minas tem hoje a menor taxa de óbitos por 100 mil habitantes do Brasil e é a nossa contribuição que tem feito a diferença”, afirmou.

Pós-graduação

A partir deste sábado (5/9), os cursos de pós-graduação Stricto sensu (mestrado e doutorado) e Lato sensu (especialização) estão autorizados a retomarem as atividades na onda amarela do plano Minas Consciente. A decisão foi tomada pelo Grupo Executivo Covid-19 na última terça-feira (1/9). Foram observados a capacidade de adaptação do setor, além de uma tendência a pouca aglomeração e à natureza esporádica das aulas presenciais.

Até esta quarta-feira, mais de 70% dos municípios mineiros (600) aderiram ao plano Minas Consciente, impactando cerca de 14 milhões de pessoas.

Entre as 732 cidades com menos de 30 mil habitantes, 445 apresentaram menos de 50 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias. Assim, elas estão autorizadas a avançar automaticamente para a onda amarela do plano, independentemente da situação das macro ou microrregiões nas quais estão inseridas.

Onda Vermelha

Municípios

As macrorregiões de Saúde Noroeste e Nordeste estão na onda vermelha do plano. Portanto, nesses locais está autorizada a abertura dos seguintes serviços:

– Supermercados, padarias, restaurantes, lanchonetes, lojas de conveniência;
– Bares (somente para delivery ou retirada no balcão);
– Açougues, peixarias, hortifrutigranjeiros;
– Serviços de ambulantes de alimentação;
– Farmácias, drogarias, lojas de cosméticos, lavanderias, pet shop;
– Bancos, casas lotéricas, cooperativas de crédito;
– Vigilância e segurança privada;
– Serviços de reparo e manutenção;
– Lojas de informática e aparelhos de comunicação;
– Hotéis, motéis, campings, alojamentos e pensões;
– Construção civil e obras de infraestrutura;
– Comércio de veículos, peças e acessórios automotores.

Onda Amarela

 As macrorregiões de Saúde Centro, Vale do Aço, Jequitinhonha, Leste, Triângulo do Norte, Triângulo do Sul, Oeste, Sul, Centro-Sul, Sudeste e Leste do Sul apresentaram índices favoráveis para a abertura de serviços não essenciais, contemplados pela onda amarela.

Nesta fase, são permitidos:

– Bares (consumo no local);
– Autoescolas e cursos de pilotagem;
– Salões de beleza e atividades de estética;
– Comércio de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo;
– Papelarias, lojas de livros, discos e revistas;
– Lojas de roupas, bijuterias, joias, calçados, e artigos de viagem;
– Comércio de itens de cama, mesa e banho;
– Lojas de móveis e lustres;
– Imobiliárias;
– Lojas de departamento e duty free;
– Lojas de brinquedos;
– Academias (com restrições)
– Agências de viagem
– Clubes

Onda verde

A macrorregião Norte apresentou um quadro controlado da doença após passar 28 dias na onda amarela*, o que permitiu o avanço para a onda verde, que permite a abertura de serviços não essenciais com alto risco de contágio.

São eles:

– Atividades artísticas, como produção teatral, musical e de dança e circo
– Cinemas, bibliotecas, museus, arquivos
– Parques, zoológicos e jardins
– Feiras, congressos, exposições, filmagens de festas, casas de festas, bufê
– Parques de diversão, discotecas, boliches, sinuca
– Bares com entretenimento (shows e espetáculos)
– Serviços de colocação de piercings e tatuagens

*Para avançar para a onda verde, as cidades precisam estar há 28 dias consecutivos na onda amarela, sem sofrer retrocessos durante esse período.

Microrregiões

Além das macrorregiões, os dados das 67 microrregiões mineiras são considerados pelo Comitê Executivo Covid-19, permitindo que elas sejam divididas por ondas, conforme as realidades específicas. Caso as ondas indicadas para as macro e microrregiões sejam diferentes, caberá a cada prefeito optar por qual das duas recomendações seguir.

Com SECGERAL – Governo de Minas – Central de Imprensa

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