Barril cai mais de 1% e recua a US$ 49,14 nos EUA. Já o petróleo Brent atinge US$ 53,85 por barril.
Os preços do petróleo recuavam nesta quarta-feira, com a cotação da commodity nos EUA caindo abaixo de US$ 50, menor valor desde janeiro de 2019, à medida que países no Oriente Médio, Europa e Ásia registraram centenas de casos de coronavírus e após os Estados Unidos terem alertado sobre riscos de uma inevitável pandemia global.
O petróleo dos Estados Unidos caía 0,76 dólar, ou 1,52%, a US$ 49,14 por barril. Já o petróleo Brent recuava 1,1 dólar, ou 2%, a US$ 53,85 por barril, às 10h09 (horário de Brasília).
Embora o maior número de casos confirmados e os principais impactos ainda estejam concentrados na China, os temores de uma pandemia intensificaram-se com autoridades pelo mundo lutando para prevenir a disseminação do vírus, que agora já foi registrado em cerca de 30 países.
As bolsas registram o quinto dia de recuo em nível global nesta quarta-feira, enquanto o ouro, visto como refúgio seguro, subia para máximas de sete anos e os rendimentos de títulos dos EUA operavam perto de mínimas recorde, depois que governos e autoridades de saúde alertaram sobre uma possível pandemia.
O chefe da Organização Mundial de Saúde (OMS), no entanto, disse que embora a súbita elevação no número de novos casos seja “profundamente preocupante”, o vírus ainda pode ser contido e não pode ser considerado ainda uma pandemia.
O Goldman Sachs reduziu sua projeção para o crescimento da demanda por petróleo em 2020 para 600 mil barris por dia (bpd), de 1,2 milhão de bpd anteriormente. O banco também cortou a previsão de preços do petróleo Brent, para US$ 60 o barril, de US$ 63 anteriormente.
“Nós vemos os preços do petróleo se recuperando ao longo do ano, assumindo que a demanda comece a se normalizar em 2020”, disse o Goldman, em referência ao segundo semestre.