Sete Lagoas volta para a Onda Amarela do Minas Consciente; confira o que muda

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Conforme determinação do Comitê Extraordinário Covid-19, grupo que se reúne semanalmente para avaliar os dados da pandemia no estado, Sete Lagoas vai para a onda amarela do Minas Consciente. O prefeito Duílio de Castro deve publicar novo decreto com novas regras com maior flexibilização possível nesta faixa do plano.

A macrorregião de Saúde Vale do Aço avançou para a onda verde do plano Minas Consciente. Essa é a primeira vez desde janeiro que uma região evolui para a fase mais flexível do plano. O avanço foi possível devido à queda consistente dos indicadores que medem a situação da pandemia em Minas. A taxa de incidência da doença, que demonstra a circulação do vírus na sociedade, teve queda de 29% na última semana e de 36% nos últimos 14 dias.

A melhora dos indicadores também permitiu a evolução das macrorregiões Centro, Centro-Sul, Jequitinhonha, Leste, Norte, Oeste e Triângulo do Norte para a onda amarela. Elas se unem à macrorregião Sudeste, que já estava nesta fase nas últimas semanas. Sete Lagoas está nesta faixa.

Na onda amarela, hotéis e atrativos culturais e naturais podem funcionar de 75% dos espaços. Na mesma onda é autorizado evento de até 100 pessoas ou limite de ocupação de 75% do ambiente; a capacidade é de uma pessoa a cada 4 metros quadrados, e a distância linear, de 1,5 metro.

Seguem na onda vermelha as regiões Leste do Sul, Nordeste, Noroeste, Sul e Triângulo do Sul. No entanto, nenhuma delas possui mais a classificação de Cenário Epidemiológico e Assistencial Desfavorável, o que inviabilizaria, por exemplo, a volta às aulas. As mudanças entram em vigor a partir de sábado (10).

Assim, todas as regiões do estado estarão autorizadas a retomarem o ensino presencial com segurança. O protocolo sanitário está disponível no site da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).

Cirurgias eletivas

Nenhuma região se encontra atualmente com cenário desfavorável assistencial e epidemiológico, portanto as cirurgias eletivas estão autorizadas, dentro dos seguintes critérios:

Onda vermelha: procedimentos cirúrgicos em ambiente ambulatorial, uma vez constatado pelo médico assistente que o atraso deste tratamento poderá levar a complicações e/ou ao aumento do risco de morte.

Onda amarela: todos os procedimentos permitidos na onda vermelha, além de procedimentos cirúrgicos hospitalares que não demandem intubação orotraqueal ou sedação profunda, uma vez constatado pelo médico assistente que o atraso deste tratamento poderá levar a complicações e/ou aumento do risco de morte.

Onda verde: todos os tipos de eletivas ficam permitidos, mas caberá ao gestor local e da unidade de atendimento analisarem a disponibilidade de leitos, equipes, equipamentos e insumos hospitalares.
Em todas as ondas podem ser realizados procedimentos relacionados a transplantes, cirurgias cardiovasculares, oncológicas, neurológicas e neurológicas relacionadas ao processo dialítico, em estado de saúde mais grave.

Queda na ocupação

O secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, afirmou que os dados da secretaria demonstram uma clara melhora no cenário da pandemia em Minas, além de queda consistente na ocupação de leitos.

“O vírus está circulando menos, os gráficos mostram isso. Menos pessoas estão com sintomas, buscando atendimento especializado. Tivemos uma queda robusta na procura por leitos, principalmente nas regiões Centro, Centro-Sul, Oeste e Triângulo do Sul”, afirmou.

Atualmente, a ocupação de leitos de UTI Covid em Minas é de 68%. No último mês, o número de pacientes aguardando uma unidade de terapia intensiva caiu de 227 para 54, graças à ampliação no número de leitos e também à redução da circulação do vírus.

Queda de óbitos

A mortalidade por faixa etária a cada 100 mil habitantes também apresenta uma queda expressiva, especialmente entre os grupos imunizados.

Na faixa etária com 80 anos ou mais, a taxa de mortalidade caiu de 12% para 10% desde o início da pandemia. Já nos grupos que possuem entre 70 e 79 anos, a redução foi de 43% para 28%. Entre as pessoas que têm entre 60 e 69 anos, a queda foi de 24% para 19%.

Com Plantão Regional 24h

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